Às 20:59 hrs do dia 14 de Dezembro de 2009 entrei em um Ônibus destinado a descer na porta de casa(voltando de Belo Horizonte).
E exatamente na poltrona 49 da janela, começei a derramar lágrimas, exalando meu sofrimento atróz, pensando na vida, ou quem sabe na morte.
Após alguns minutos, um Homem senta ao meu lado, era ele o tal policial, alguém que nem me conhecia por que deveria falar com ele ?
Meu choro era desesperador, talvez ele tivesse se preocupado comigo, na qual perguntou :
POLICIAL: O que você tem rapaz ?
EU:Por que deveria te responder ?
POLICIAL:Por que quero te ajudar !
Eu disse a ele que eram coisas do coração, da vida e que eu não aguentava mais essa vida hipócrita e sem solução.
Vou morrer,afirmei convicto pra ele !
O tal policial arregalou seus olhos e disse !
POLICIAL:Rapaz você precisa de ajuda, de um médico talvez !
EU:Médico não é Deus !
POLICIAL:Há quanto tempo se sente assim ?
EU:Por todo o sempre, vivo nostalgicamente !
Empolguei-me descrevendo sobre o mais intimo sentimento, e o Homem não parava de falar um minuto, cansei da conversa dele, virei para a janela fingi estar dormindo, até que ele parou depois de perceber que falava sózinho.
O fato é que, aquele dia, se o tal policial não tivesse me interrogado, eu não teria exposto meu sofrimento, mais emfim, quando decidi agradecê-lo, era tarde, eu já estava em meu cárcere monótono .
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